OBITUARIO
Outubro 16, 1957- Maio 26, 2015
Maria de Lurdes Cardoso de Pina Garcia, nasceu a 16 de Outubro de 1957 na Freguesia de Nossa Senhora da Conceicao Fogo, Cabo Verde.
Ela era filha de Victorino Jesus de Pina e de Gariela Cardoso.
Luta, nome pelo qual ela e conhecida, e lembrada pela sua familia e amigos, como uma mulher bondosa, generosa, alegre, mais, sobretudo muito humilde. Apesar da doenca que lhe consumia nos ultimos dias da sua vida, Luta nunca se queixava ou perdia paciencia. No seu semblance resplandecia sempre aquele sorriso jovial, aquele sorriso que contagiava a todos que iam visita-la quer em casa quer no hospital.
Mas Luta e, sobretudo, conhecida pela sua grande fe, devocao, caridade para com aqueles que sofrem e sempre tentava ajudar as pessoas carecidas e as criancas orfas. Mesmo doente, Luta, raramente faltava a missa aos Domingos. Ela sempre rezava tercos em casa com a sua familia todas as tardes e, acompanhava ao sogro (Joaquim Garica) nas oracoes e perigrinacoes pelas vizinhanca. Ironicamente, os dois Maria, Joaquim e a filha Venessa, rezaram juntos minutos antes de ela ter
partido para junto to Senhor.
Como crianca, a Luta era aquela crianca traquina, viva, dinamica, saudavel , e muito prestavel. Desde da sua tenra idade, ela era um membro active da igreja e participava activamente em todas as actividades e organizacoes particularmente na Casa Materna, lugar aonde ela desepenhou um papel preponderante durante muitos anos como responsavel da sala de lavores e costuras.
Como Joven, Luta foi Catequista, Ministra de Comunhao, ela fazia parte do grupo OFS (orden Franciscana Secular), e participava no grupo de Cantico Coral tanto na Casa Materna como na igreja de Nossa Senhora da Conceicao em Sao Filipe.
Luta era uma mulher extremamente forte, nao fisicamente, mais psicologicamente , moralmente e espiriitualmente. Ela raraemente se queixava mesmo quando ela se encontrava muto doente, e a dor era insuportavel.
Luta possuia um auto –estima incomparavel, apreciava o mais pequeno gesto de carinho e amizade, mais sobretudo, ela era mutio optimistica e positiva acerca da vida.
Tia como ela habitualmente me chamava, tinha uma grande amizade, confianca, e fe em mim. Qualquer coisa que nao estava bem ou nao parecia bem ela sempre dizia, chama a tia. Ela sempre me chamava quando chegasse do hospital dizendo” Tia so pan deja bu sabe ma djam tchiga casa. Tia so para te deixar saber que ja cheguei a casa.
Luta tenho muitas saudade tuas e me deixastes de maos vazias.
Luta como ela deixou marido meu iramao Arlindo, cinco filhos (Victor, Claudia, Vanessa, Celia, Sergio) e uma netinha “Raisa” em Cabo Verde.
Luta sentimos muitas saudades do teu sorriso bonito, radiante e jovial, da tua comida saborosa que preparavas, dos teus pasteis, mas, sobretudo, da tua voz meiga e amiga.
Luta agora so nos resta pedir-te um grande favor; que descanses em paz e que continues velando pelos teus filhos, esposo e todos nos.